terça-feira, novembro 29, 2011

O show do Paulinho Pedra Azul e os figos esquecidos...


Na semana retrasada houve um evento do sebrae em CAltas, com show do Paulinho Pedra Azul. Foi o melhor show q já vi em CAltas. Estava chovendo,ventando muito e fazia frio. A praça estava vazia e assistíamos ao show debaixo de enorme guarda-chuva, q insistia em querer nos fazer levantar vôo. Havia espaço suficiente para eu não ser pisada, nem cutucada por guarda-chuva alheio, nem para ter neguinho na frente nos atrapalhando a visão. Eu podia acompanhar o show com todo o conforto, encaixando o solado de minhas velhas gomeiras nas grandes pedras disformes do calçamento, sem perigo de perder o equilíbrio. Curti demais o maravilhoso show do Paulinho Pedra Azul, aquela simpatia de pessoa, muito espirituoso. Ótimo músico e compositor, cantou um delicioso repertório, acompanhado de um tecladista e de um percursionista muito bons. Nada de axé, coisas de baiano, Claudinha Leite nem Ivete Cavalo (pra implicar com Lud)...
 Antes, à tarde, fomos a umas tendas armadas, com serviços para a comunidade, como barbeiro e emissão de documentos e divertimento para a garotada. Havia stands com comidas típicas das cidades da Estrada Real - Caeté estava presente com uma deliciosa galinhada - e artesanato. Os produtores rurais de CAltas e de SBárbara expuseram seus biscoitos, rosca, doces, hortaliças, feijão, café, fubá de moinho d'água. Saí de lá carregada de disputadas sacolas plásticas, já que não levei nada, pois não fui preparada pra comprar nada... Com meu guarda-chuvão, Quincas carregou minhas sacolas e foi buscar o carro pra me pegar. Eu havia estacionado o camburão bem pertinho, a uns 50 metros abaixo da saída norte. A rua era de mão única e era só o Quincas dar uma paradinha e eu entraria. Pois não é que ele deu a volta a pé no quarteirão e depois deu outra volta de carro até voltar ao mesmo lugar e me pegar (como eu fiz há muitos anos, quando fiz vestibular, dando 3 voltas no mineirão...) No meio dessa aventura ele perdeu os meus figos verdes de fazer o docinho para o natal - já que agora não temos nem vó Cherubina nem D. Eugênia pra fazer os doces, eu tenho a obrigação de usar o tacho de vez em quando. Eu pensei q poderia ter me esquecido dos figos no balcão do stand, mas depois me lembrei que encaixei a sacola, pesadinha, numa das mãos do Quincas e ele os perdeu pelo caminho...

2 comentários:

  1. Ah, então a culpa é do Quincas que não vamos ter doce de figo neste natal...

    Bjs

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  2. Pois é. Quincas perdeu os figos verdes. A figueira que ele plantou pra mim ainda não produz e meu pé de laranja da terra morreu de velho. Nesse natal vamos ter só doce de leite da Mineirinha e da Mari e manjar branco com doce de casca de jabuticaba.
    Agora, sem Vó Cherubina, sem D. Eugênia e sem tia Leninha, só sobrou eu pra cumprir a tradição dos doces de figo, laranja da terra, cidra e mamão. Esperta foi vó Dita que me deu o tacho da vó Cherubina pra me passar essa obrigação, pq ela não quer saber de dureza, pois não tem tempo sobrando entre as partidas de buraco, os barzinhos e os passeios...

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