sábado, junho 25, 2011

Presente!

Meu nome é Presente!

Sou um viralata lindo!
Meu pai me achou na rua, molhado, imundo e cheio de pulgas, num dia muito frio, cedinho, quando eu ainda tinha dentinhos de leite.
Ele perguntou aos pedreiros de uma obra na rua se eu era de alguém e eles contaram para ele q não, q eu era filho de uma cadela da rua mesmo, q teve uma ninhada de 3, mas os outros 2 morreram. Os pedreiros disseram q minha mãe tinha sumido e eles não sabiam o q tinha acontecido com ela.
(Essa conversa toda com os pedreiros pq eu e meu pai ainda não sabíamos falar a mesma língua.)
Meu pai me pôs no porta-malas do carro e me levou pra casa.
Bem, o resto é uma linda história!



Minha mãe tem outros 4 cachorros, 3 viralatas grandes e uma fox paulistinha, todos castrados, menos eu.
O caso é q minha mãe quer muito ter netinhos, pois muita gente já encomendou cãezinhos descendentes meus, dadas às minhas características físicas, psicológicas, intelectuais, emocionais, morais, etc.
Modéstia à parte, sou especial mesmo! Eu até leio pensamentos!
Minha mãe só conseguiu arrumar 2 namoradas pra mim, mas uma não ficou prenha e a outra estava no 11º dia do ciclo! Não quis saber de mim de jeito nenhum, eu fiquei atrás dela o dia inteiro, desesperado, mas nada... Só depois de devolvida a minha namorada às suas donas, é q elas nos contaram q já se tinham passados tantos dias do cio...
Está muito difícil arrumar namorada, pq cachorrinha viralata pequena quase sempre é castrada, e de raça os seus donos nem cogitam em me dar a sua mão, ops, pata...
Minha mãe até comprou uma fox paulistinha, a Tulipa da Pedra de Guaratiba, mas ela teve problemas no útero logo após o 1º cio e teve q ser castrada. Hoje somos grandes amigos e irmãos (na verdade, ela é ciumenta e encrenquinha, como toda irmã mais nova...)
Será q por aqui não tem uma linda cachorrinha, do meu porte, querendo formar uma família? Uma ninhada só! Por favor!



Sou de BH!

Já ia me esquecendo de dizer q sou de Belo Horizonte...
Então, minhas pretendentes têm q morar por aqui.

quinta-feira, junho 23, 2011

De um papo com um amigo depois dos "Estados Psicológicos da Alma"

Quando li Madame Blavatsky dizer sobre os níveis do espírito após a morte, imaginei mais ou menos isso q está nesse vídeo, q o último estado vivenciado se prolongaria por um tempo, até se desmanchar, como se desmancha o corpo físico.
Esse estado seria a alma, a personalidade, da pessoa, com nossos desejos e emoções. Já o espírito, imortal, não carrega a personalidade após a morte. Assim entendi os ensinamentos dela.
O 1º a se desmanchar seria o elam, depois o corpo físico, depois a alma. E cada camada morre em tempos diferentes. O elam, ou sopro vital, perdemos rapidinho, depois, o corpo físico, q leva até algumas horas (por isso podem ser replantados órgãos desse corpo), depois o corpo astral, q ela chama de alma, e fica o espírito, q não morre. O espírito é eterno e se mistura ao espírito divino, como uma gota de água se mistura ao mar.

Sei lá se ela disse desmanchar, talvez ela tenha escrito morrer e se dissolver, sei lá...
Ela faz uma diferença entre alma e espírito.
É uma imagem muito interessante q ela nos dá sobre os 7 corpos de q somos formados, q por sua vez tb são subdivididos. Mas, não importa, o q ela disse, em resumo, é q temos um corpo físico, de matéria, um corpo de emoções e desejos, q é a alma, e um corpo superior, q é o espírito.
 
Uma coisa q li em um livro dela q muito me tocou foi q nos esquisofrênicos, o espírito já se separou da alma e do corpo físico e voltou para o mundo divino. Nos esquisofrênicos, apenas estão vivos o corpo físico e a alma, com a personalidade do indivíduo. Muito interessante essa visão e sempre penso nessa imagem quando penso no Franz, pq, definitivamente, ele não é mais aquela pessoa de antes, parece-me q ficou um corpo perambulando, com emoções, desejos e fantasias, mas sem o dicernimento do espírito.
Bom, isso são conjecturas...

quarta-feira, junho 22, 2011

Balanço

Faço o q gosto, sempre fiz o q gosto, mas mesmo fazendo o q gosto, não me sinto realizada.
Fiz muitas coisas na vida, intensamente, consegui algumas vitórias e colhi alguns frutos bons, mas sinto-me fracassada profissionalmente, sem dinheiro, sem perpectivas para o futuro e sem esperança.
Não sei o q fazer com o resto de anos q eu ainda tenho pela frente...
Estudar mais, pra quê?  Alemão, filosofia? Pode ser...
Ralar num trabalho não gratificante? Prefiro ficar em casa com meus cachorros...
Trabalho voluntário? Já fiz muito, hoje não posso mais, já gastei muito de minha energia e de minhas economias... Só se fosse algo mais sossegado, sem custos operacionais...
Estou à procura de paixões em q possa mergulhar de cabeça, às quais possa me entregar, dentro de minhas limitações físicas de hoje, quando minha força e saúde são as de uma mulher menopáusica.
E não posso dispender nenhum recurso financeiro para alavancar nenhuma atividade, nem voluntária e nem como um negócio, pois estamos em uma fase de nos preocupar muito com nossas aposentadorias...
Tenho a sensação q vivi sempre como uma cigarra, e q agora olho para os amigos q viveram como formigas...